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sábado, 20 de fevereiro de 2010

Sport e Náutico fazem clássico de pouca técnica

Ambos os times procuraram o gol, mas apostaram na velocidade; o jogo não teve boa qualidade técnica

O placar de 1x1 entre Sport e Náutico, na tarde deste sábado (20), não ameaçou a liderança do Sport, agora com 23 pontos, que levou o simbólico título do primeiro turno. Já o Timbu pode ser ultrapassado e perder a segunda posição para o Cabense, caso o time do Cabo vença o Vera Cruz, em Vitória de Santo Antão, neste domingo (21).

O primeiro tempo do Clássico dos Clássicos sem muito perigo para ambas as metas. No entanto, o Sport se mostrou mais firme, levando perigo para o goleiro Glédson. O rubro-negro trocou muitos passes na intermediária alvirrubra, e foi parado com faltas. Foram três na quina da área Timbu, todas desperdiçadas por Eduardo Ramos, que chutou por cima. Apesar da grande quantidade de falta, o árbitro economizou nos cartões.

Aos 26 minutos, o Juliano, do Náutico, sentiu o tornozelo direito, e foi substituído por Hélton, que terminou dando mais velocidade para o time da Rosa e Silva. Apesar da melhora o Náutico, que também contava com a boa movimentação do garoto Philip, insistia nos chutes de longa distância, enquanto o Sport trabalhava a bola até a área alvirrubra.

A primeira chance clara de gol da partida foi desperdiçada por Júlio César que, dentro da área, frente a frente com Glédson, chutou cruzado, mas para fora. A próxima chance de gol só veio aos 39 minutos, quando Wilson abriu o placar. Após o rebote dado após uma cobrança de falta, Dutra deu um chutão para cima. A zaga Timbu parou, e Wilson, que acreditou na jogada, dominou a bola no peito, e chutou na saída do arqueiro alvirrubro, que estava sozinho (foto 1). Depois do gol, o jogo ficou morno, e o árbitro encerrou após um minuto de acréscimo.

No segundo tempo, o Náutico começou fazendo pressão. A mudança feita por Givanildo Oliveira no intervalo, colocando Juninho no lugar de Ricardinho, não surtiu efeito. Nos cinco primeiros minutos, o time alvirrubro entrou duas vezes na área e Magrão. Uma vez com Hélton, e outra com o Philip. Já aos 10 saiu o gol de empate do Náutico. Em uma falta do meio da intermediária, Hamilton soltou uma bomba, que quicou na frente de Magrão e decretou o empate Timbu (foto 2).

O gol serviu para acordar a equipe do Sport, que voltou a exercer um ritmo de jogo mais forte do que o do rival. O jogo foi ficando mais violento e, após uma linda jogada de Ciro, cortando o zagueiro Diego Bispo, houve um desentendimento entre os atletas, que rendeu um bate boca de cinco minutos entre os atletas de ambas as equipes. O árbitro, que ia fazer a bola rodar sem nenhuma advertência, foi chamado pelo assistente Ubiraja Ferraz. Após a conversa os dois jogadores foram expulsos.

Leivinha colocou Thiaguinho no lugar de Rodrigo Dantas, e Tinga no lugar Eduardo Eré. O ataque ganhou maior mobilidade, mas a bola não conseguia chegar. O jogo continuou como no primeiro tempo, sem grandes jogadas e lances de gol. A partida ficou corrida, com chutões de ambas as zagas. A partir dos 40 minutos, o Náutico ficou gastando o tempo, fazendo a bola rodar. Apesar da confusão e das expulsões, o árbitro deu apenas dois minutos de acréscimo.

SPORT:
Magarão; Igor, César e Montoya; Júlio César, Zé Antônio, Eduardo, Ricardinho (Juninho) e Dutra; Ciro e Wilson.

NÁUTICO:
Glédson; Eduardo Eré (Tinga), Diego Bispo, Vinícius e Wellington; Hamilton, Nilson, Derley e Juliano (Hélton); Rodrigo Dantas (Thiaguinho) e Philip.

GOLS: Wilson (39 min. 1ºT) e Hamilton (10 min. 2ºT).

CARTÕES AMARELOS: Hélton e Derley (Náutico)
CARTÕES VERMELHOS: Ciro (Sport) e Diego Bispo (Náutico)

ÁRBITRAGEM:
O árbitro foi Carlos Costa, com assistência de Ubirajara Ferraz e Alcides Lira

PÚBLICO: 19.598
RENDA: R$ 235.760,00

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